Oficina de fotografia cega-Escola Plácido Aderaldo Castelo

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A oficina de fotografia cega aconteceu dentro da escola Placido Aderaldo Castelo nos dias de terça e quinta e faz parte da proposta de trabalho de conclusão de Curso do bolsista Adriano Morais. Na oficina buscou-se principalmente um outro diálogo com a imagem, pensando assim uma imagem fotográfica a partir de todo o corpo, dos outros sentidos e da estética relacional e convivial dos alunos com o espaço escolar e as pessoas pertencentes a este. Dentro do cronograma maior, a oficina trouxe elementos ligados a arte figurativa até então estudada e deu início para o módulo de arte abstrata.

Foram realizados cinco encontros dentro desta proposta, pensando em cada um destes uma abordagem que trouxesse elementos tanto de conceitos e técnicas fotográficas como de modos de construir e pensar uma outra forma de fotografar: mais próxima da experiência, do sensível e das relações de afeto presentes dentro da escola.

O primeiro dia
No primeiro dia de oficina buscamos construir e reconstruir um pensamento sobre o conceito de imagem, desenvolvendo para isso a câmara obscura e trazendo questionamentos referentes a construção imagética entendida apenas como produto da visão. 

O segundo dia
Já no segundo dia Algumas técnicas fotográficas foram feitas a partir do entendimento e da analogia do próprio corpo e do espaço da sala de aula, assim pudemos entender de ISO falando de bronzeador solar, de obturador abrindo e fechando a porta da sala de aula e de diafragma imaginando um buraco sendo feito numa parede da sala. 

O terceiro dia
Para o terceiro dia propomos pensar como o corpo se comporta na fotografia, pensando que este tende, pelo senso comum, a se tornar esquecido diante do ato fotográfico, entretanto neste dia procuramos pensar as formas de perceber o corpo na fotografia, assim foi realizada uma deriva cega onde os alunos vendados buscaram compreender o espaço por onde caminhavam e, por fim foi feito uma atividade com a técnica de paintlight (desenho com luz). 

O quarto dia
No quarto dia propomos pensar a escola a partir de sensações para além de visuais, assim de início propomos uma caminhada em silêncio pelo espaço escolar e um registro fotográfico de algo nunca antes observado. Após isto fizemos a atividade de fotografia cega: vendados os alunos buscariam fotografar o espaço escolar.

O quinto dia
No quinto dia realizamos análise das fotografias tiradas bem como uma reflexão sobre o processo da oficina.



 






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